sábado, 13 de maio de 2017

Pablo Neruda e Matilde Urrutia

O claro amor clandestino

Um pequeno balneário distante 40 km de Montevidéu foi o refúgio do amor clandestino dos chilenos Pablo Neruda e Matilde Urrutia, até que se casaram oficialmente, em 1962, depois da morte da pintora Délia del Carril, a segunda mulher do poeta.
Hoje a casa em que se encontravam foi transformada em museu - o "Paseo Neruda".
E o local dos encontros secretos se incorporou à poesia de Neruda sob a forma de um anagrama : Datlitla.
Matilde e Neruda se conheceram num concerto ao ar livre, na Cidade do México. Ambos eram comprometidos. Ele casado e ela envolvida com sua carreira de cantora lírica internacional.
Ao se reencontrarem em 1949, quando se iniciava a permanência do poeta no exílio, o amor floresceu. Uma espécie de casamento secreto ocorreu em Cannes, tendo como testemunha "somente a luz da lua".
Logo no início da relação, Neruda inventou um nome secreto para Matilde: "Rosário de la Cerda" - a ela foram dedicados os "Versos do Capitão".
Foi fundamental a presença de Matilde na vida de Neruda. Os anos que lhe restaram na companhia, agora oficial, da amada definitiva são pontuados por uma nova grande onda de criatividade: escreveu, fundou e dirigiu uma revista, construiu uma nova casa em Valparaíso e continuou suas viagens.
Esteve em turnês poéticas pela América do Sul, pelos países socialistas e chegou até a China, fixando-se em Paris.
Também se tornou membro correspondente da Universidade de Yale, foi nomeado Embaixador do Chile em Paris e recebeu o Nobel de Literatura. em 1971.
Candidato à presidência da República, renunciou em favor de seu amigo Salvador Allende.
Morreu em Santiago, no dia 23 de Setembro de 1973, duas semanas após o golpe militar que deu início ao negro período na história do Chile.
Sempre fiel ao companheiro, a quem sobreviveu doze anos, Matilde dedicou o resto da vida a cuidar do patrimônio poético e espiritual do poeta.

Retirado de: http://www.lunaeamigos.com.br/cultura/diadosnamorados2.htm
“Não existe uma fórmula para o sucesso. Mas, para

o fracasso, há uma infalível: tentar agradar a

todo mundo”. Herbert Bayard, diretor do New York World, na década de 1950, EUA




sexta-feira, 11 de março de 2011

Esta vida é uma estranha hospedaria de onde se parte quase sempre as tontas, pois nunca nossas malas estão prontas e nossa conta nunca esta em dia...
Mário Quintana

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

“Não existe uma fórmula para o sucesso. Mas, para o fracasso, há uma infalível: tentar agradar a todo mundo”.
 Herbert Bayard, diretor do New York World, na década de 1950, EUA

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A coragem não é necessária apenas nos entreveros das batalhas, mas na hora crucial da decisão entre o bem e o mal.

Benjamin Franklin
 Entre a lembrança do passado e a expectativa do futuro, há uma estreita passagem chamada Agora em que o tempo não entra.

As verdades descobertas pela inteligência permanecem estéreis. Só o coração é capaz de fecundar seus sonhos. Ele dá vida a tudo que ama. É pelo sentimento que as sementes do bem são lançadas ao mundo.

Jacques Anatole François Thibault